Galp ganha concessão de bloco petrolífero no Rio de Janeiro - TVI

Galp ganha concessão de bloco petrolífero no Rio de Janeiro

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Petrolífera vai explorar em consórcio com brasileiras

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O consórcio formado pela Petrobras, Ecopetrol e Petrogal, da Galp Energia, ganhou a concessão de um primeiro bloco no 9º concurso para a exploração de petróleo no Brasil, que está a decorrer no Rio de Janeiro.

O consórcio no qual participa a Galp Energia, com 15 por cento, a Petrobras, com 47,5 por cento e a Ecopetrol, com 37,5%, ganhou a concessão do bloco C-M-593 do sector marítimo SC-AR4-EP, na Bacia de Campos, considerado de elevado potencial.

Neste sector, de 2.733,79 quilómetros quadrados foram licitados 17 blocos e arrematados 12, num total de 1.847 quilómetros quadrados.

O 9º concurso para a concessão de 271 blocos para exploração de petróleo no Brasil realiza-se hoje e quarta-feira no Rio de Janeiro, estando a concorrer 67 empresas, das quais 32 brasileiras e 35 estrangeiras.

Trata-se ainda do primeiro concurso no qual participam empresas dos cinco continentes, afirmou o presidente da comissão de licitação, José Cesário.

A concurso público estão 271 blocos, distribuídos por 14 sectores, numa área total superior a 73 mil quilómetros, refere a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O governo brasileiro tinha inicialmente previsto uma oferta de 312 blocos, distribuídos por 20 sectores, mas decidiu retirar do concurso vários blocos da Bacia de Santos, Bacia de Campos e Bacia do Espírito Santo, depois das importantes descobertas de petróleo feitas no poço do Tupi pelo consórcio onde participa a Galp.

O ministro de Energia e Minas, Nelson Hubner, afirmou hoje que face às importantes descobertas, cujo potencial real ainda não é totalmente conhecido, o governo brasileiro optou por retirar do concurso os campos próximos, até reflectir sobre «qual a forma mais adequada de fazer uso desse bem, que é um bem de todo o povo brasileiro».

A nova fase de licitações abrange nove bacias sedimentares: Campos, Espírito Santo, Pará-Maranhão, Parnaíba, Pernambuco-Paraíba, Potiguar, Recôncavo, Rio do Peixe e Santos.

Dos 271 blocos, 111 são em áreas marítimas de elevado potencial, sobretudo para a produção de gás natural, 69 blocos situam-se em áreas de novas fronteiras marítimas, visando o surgimento de novas bacias produtoras, 29 blocos situam-se em áreas de novas fronteiras terrestres, para atrair investimentos para regiões ainda pouco conhecidas geologicamente e os restantes 62 blocos em bacias terrestres maduras, com o objectivo de oferecer oportunidades a pequenas e médias empresas.
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