Galp vai produzir biocombustíveis em Moçambique - TVI

Galp vai produzir biocombustíveis em Moçambique

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E cria sociedade para o efeito

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A Galp Energia assinou no último Sábado um acordo para o desenvolvimento de projectos na área dos biocombustíveis em Moçambique.

De acordo com o comunicado da petrolífera, este acordo visa a produção de óleo vegetal e de biocombustíveis no país sul-africano.

«O acordo assinado com a Companhia do Búzi prevê o desenvolvimento de actividades agrícolas e conexas, entre as quais a transformação de sementes oleaginosas em óleos vegetais, a exportar na sua maioria para Portugal, para posterior processamento nas refinarias da Galp, com vista à incorporação em combustível rodoviário como biodiesel de segunda geração», adiantam.

Para o desenvolvimento destas actividades, será constituída uma sociedade denominada Galpbuzi, que promoverá o desenvolvimento, em Moçambique, de projectos agrícolas de cultivo de oleaginosas e seu encaminhamento para tratamento industrial em unidades de transformação para óleos vegetais, a exportação, para Portugal, de uma parte dos óleos vegetais assim produzidos, e a comercialização dos óleos vegetais e/ou do biodiesel não destinados ao mercado português para consumo local na exploração agro-industrial e para as populações envolventes.

Produção de 65 mil toneladas/ano

Este projecto envolve uma área total de produção controlada de 25 mil hectares e a promoção de até mais 25 mil hectares em regime de extensão rural. Em ano cruzeiro, a Galp diz que a produção de óleo vegetal não alimentar deverá atingir aproximadamente as 65 mil toneladas por ano.

O projecto agrícola que esta sociedade vai desenvolver será orientado pelos princípios de sustentabilidade, com total respeito pelas especificidades da região, contribuindo para a manutenção dos sistemas de agricultura tradicional e não interferindo com a cadeia alimentar e envolvendo a criação de um número significativo de postos de trabalho.

«Com este acordo, a Galp Energia dá um passo decisivo na concretização da sua estratégia para os biocombustíveis e contribui para o posicionamento de Portugal na liderança na produção de biocombustíveis de segunda geração», terminam.
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