Governo avisa que recuperação do emprego será lenta

O governante falou à saída de uma audiência da Comissão Parlamentar de Trabalho e Segurança social, em reacção aos dados do INE que apontam para uma taxa de desemprego de 8% no quarto trimestre do ano passado, e aos dados do IEFP que revelam uma subida do numero de desempregados inscritos para 472 mil.

«Temos consciência que a crise económica que o país atravessa dificulta a recuperação do emprego, e que esta será lenta, mas queremos que seja sustentada», afirmou o ministro.

Segundo vieira da Silva «os níveis de criação de emprego estão estabilizados, mas têm sido impossível criar mais emprego para absorver o aumento da população activa», afirmou, lembrando que «as politicas e os investimentos não tem efeitos imediatos na criação de emprego».

Apesar disso, Vieira da Silva diz confiar nas políticas do executivo, que passam pelo reforço do investimento em projectos estratégicos para a economia portuguesa, pela criação de um melhor ambiente para as empresas e por politicas activas de emprego. A este propósito, o ministro lembrou que em 2005 165 mil trabalhadores receberam formação para mais facilmente se adaptarem às mudanças no mercado de trabalho e mais facilmente encontrarem colocação.

«Para a criação de emprego é fundamental a recuperação da confiança, para a qual as notícias recentes de grandes investimentos são um bom sinal», concluiu.