Ligações fluviais entre Lisboa e margem sul paralisadas

O presidente do Sindicato dos Transportes Fluviais, Costeiros e da Marinha Mercante, Albano Rita, confirmou à RR que no primeiro dia de uma paralisação de cinco dias, a greve teve uma adesão de 100%, interrompendo todas as ligações fluviais da responsabilidade da Transtejo. O sindicalista fala à «Rádio Renascença» em «balanço positivo».

A greve por turnos, que hoje começa, foi convocada por cinco sindicatos do sector dos transportes fluviais de passageiros e pretende ser um protesto contra o valor do prémio de assiduidade.



Apenas se está a fazer a ligação entre o Barreiro e o Terreiro do Paço, que é da responsabilidade da Soflusa.



Na origem da greve parcial, que abrange todos os trabalhadores da empresa, está o aumento de 25 euros no valor do prémio de assiduidade proposto há três semanas pela administração.



Os sindicatos contestam este aumento, dado que querem que o montante do prémio seja igual ao dos trabalhadores da operadora Soflusa, que faz parte do grupo Transtejo.

A Transtejo justifica a impossibilidade de satisfazer de imediato a reivindicação dos trabalhadores, alegando dificuldades económico-financeiras, mas ressalva que, «a exemplo de anos anteriores, procurará encontrar formas de diminuir, progressiva e faseadamente, esta diferença em anos subsequentes».