Lisboa inverte negativismo mas segue na linha de água

Depois de uma abertura em queda, e em linha com o fecho da passada sessão, a praça lisboeta regressa aos ganhos e segue a valorizar 0,07 por cento para 10,095.00 pontos.

Na Europa, as principais congéneres acordaram mistas mas já inverteram para terreno positivo. O FTSE 100 ganha uns ligeiros 0,03%, o DAX valoriza 0,09%, o CAC avança 0,38% e o índice da vizinha Espanha, o IBEX, sobe 0,48%.

Mais quedas do que ganhos

Por cá, o principal índice português conta com 9 títulos no verde e 11 no vermelho.

A ajudar a bolsa a subir está o BCP. O peso pesado da banca soma 0,61% para 1,62 euros por cada acção. O banco de Santos Ferreira vai acompanhar o aumento de capital do BPI.

O BES acompanha nos ganhos e sobe 0,09% para 10,73 euros mas o BPI está a desanimar o sector ao cair 0,31% para 3,18 euros.

Na energia, a Galp brilha. A petrolífera portuguesa que, quarta-feira assistiu à falta de combustíveis nos seus postos de abastecimento, está a avançar 0,68% para 16,17 euros por cada acção.

A EDP já teve manhãs melhores. A eléctrica portuguesa segue a deslizar 0,26% para 3,70 euros. A REN acompanha a empresa liderada por António Mexia e desce 1,88% para 3,13 euros.

Telecoms desvalorizam

Nas telecoms há muito ruído já que os três títulos estão com nota negativa. O peso pesado Portugal Telecom está a recuar 0,33% para 7,55 euros. A Zon Multimédia e a Sonaecom estão do lado das perdas: 0,48% para 6,21 euros e 0,46% para 2,16 euros, respectivamente.

A Zon Multimédia comprou acções próprias por cerca de um milhão de euros.

Fora do PSI20 destaque para a EDP Renováveis. A mais recente empresa integrada na Euronext Lisboa adquiriu a CENAEEL, uma eléctrica brasileira mas não adianta valores.

Em território americano os mercados encerraram a passada sessão no vermelho. O Dow Jones recuou 1,68% e o índice tecnológico, o Nasdaq desvalorizou 2,44%.

A afundar as bolsas nos EUA estiveram os receios face a uma subida dos juros por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana. Os títulos ferroviários e os dabanca foram os que mais perderam e estas praças encerraram assim, pela quarta sessão consecutiva, em queda.