Ministério e Joe Berardo chegaram a acordo sobre colecção de arte - TVI

Ministério e Joe Berardo chegaram a acordo sobre colecção de arte

Ministério e Joe Berardo chegaram a acordo sobre colecção de arte

O Ministério da Cultura e Joe Berardo chegaram a acordo sobre a manutenção em Portugal da colecção de arte contemporânea daquel e empresário madeirense, confirmou hoje à Agência Lusa fonte oficial.

Relacionados
Fonte do Ministério da Cultura contactada pela Agência Lusa disse que o acordo «deverá ser assinado no início da próxima semana», mas escusou-se a adia ntar pormenores sobre o seu conteúdo.

Hoje de manhã, no Porto, Joe Berardo declarou esperar «boas notícias» sobre a manutenção da colecção de quatro mil obras num museu em Portugal.

As negociações entre o empresário e o Ministério da Cultura decorrem há cerca de quatro meses, e têm vindo a ser acompanhadas também pelo primeiro-ministro, José Sócrates.

Em Dezembro passado, o semanário Expresso noticiou que as mais de quatr o mil peças de arte da colecção de Berardo ficariam alojadas no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, onde seria criado o Museu Nacional de Arte Contemporânea, uma estrutura independente da Fundação das Descobertas.

Também segundo o semanário, os principais accionistas do Museu seriam o Estado, através do Ministério da Cultura, e a Câmara Municipal de Lisboa, que desde o início do processo negocial se disponibilizara para acolher o acervo.

No entanto, segundo o Expresso, a abertura a privados será essencial para o financiamento da nova estrutura museológica.

Joe Berardo, detentor daquela que é considerada uma das maiores colecções de arte contemporânea do mundo, chegou a ameaçar que as obras sairiam do país se até ao final de 2005 o Governo não assumisse o compromisso de a expor num espaço relevante cedido pelo Estado.

A colecção, que tem sido exibida no CCB e no Museu de Arte Moderna de Sintra, tem cerca de quatro mil obras de importantes artistas do século XX.

O debate sobre o destino da Colecção Berardo, que se arrasta há mais de três anos, intensificou-se quando, em Outubro, o empresário disse ter sido conv idado pelos ministros da Cultura e Negócios Estrangeiros franceses para levar a colecção para França.
Continue a ler esta notícia

Relacionados