O presidente do BPI, Fernando Ulrich, foi claro: «não está em causa o lançamento uma contra-OPA por parte dos accionistas do BPI», disse, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados do banco.
O responsável, que sempre considerou a Oferta Pública de Aquisição do BCP «hostil», voltou a frisar que a «a OPA está morta, pelo menos é esta a minha opinião pessoal».
Banco não tem capacidade para comprar quem o quer comprar
O BPI não tem capacidade nem dimensão para comprar as entidades que pretendem adquirir o banco.
Quem o diz é o presidente do banco. Na mesma conferência de imprensa, o responsável admitiu que «não temos capacidade nem dimensão para comprar quem nos quer comprar».
O presidente do banco estava a comentar as intenções do seu principal accionista, o espanhol La Caixa, recentemente noticiadas. Segundo tem avançado a imprensa espanhola, o grupo reforçou a posição no capital do banco português para 25% e pretende reforçar ainda mais.
Para Fernando Ulrich, é motivo de «orgulho» para o BPI ter «capacidade de atrair empresas com a dimensão da La Caixa» para o seu capital. No entanto, diz, se o grupo espanhol quiser reforçar a sua posição no BPI para mais de 33%, terá de lançar uma Oferta Pública de Aquisição (OPA), como impõe a Lei das OPA, uma vez que o BPI é uma entidade cotada.
«Não está em causa uma contra-OPA pelos accionistas do BPI»
- Sónia Peres Pinto
- 25 jan 2007, 18:09
Não está em cima da mesa a preparação de uma contra-oferta à que foi lançada pelo BCP sobre o BPI, por parte dos accionistas do próprio banco.
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