Número de desempregados cai quase 6% em Novembro - TVI

Número de desempregados cai quase 6% em Novembro

Desemprego entre licenciados subiu

O número de desempregados inscritos nos centros do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) fixou-se em 457.728, menos 5,9% que em Novembro de 2005, ou seja, uma quebra de 28.583 inscrições.

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Já relativamente ao mês anterior, a evolução foi de sinal contrário, um aumento de 1%, ou de 4.700 desempregados.

A redução anual do desemprego, sentiu-se nos homens (-7,8%) e nas mulheres (-4,5%). Por grupo etário, tanto os jovens como os adultos diminuíram o volume de inscrições em, respectivamente, -10,6% e ¿5,1%. Também todos os níveis de habilitação escolar registavam menos desempregados do que há um ano, com excepção do nível superior. Os desempregados detentores deste nível de instrução totalizavam 46.333, mais 6,8% que no homólogo.

Considerando a duração do desemprego medida pelo tempo de permanência em ficheiro dos desempregados inscritos, assistiu-se à diminuição do desemprego de curta duração (-4,5%) e de longa duração (-7,8%), comparativamente a Novembro de 2005.

Os dados regionais mostram o decréscimo anual do desemprego em cinco das sete regiões do País. A excepção verificou-se, uma vez mais, nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, onde o desemprego aumentou, respectivamente, 2,6% e 11,4%. O Alentejo continua a apresentar o decréscimo homólogo mais acentuado (-15,2%).

Quanto às profissões dos desempregados inscritos nos Centros de Emprego, os dados do Continente, repetem a elevada representatividade dos «trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio» (56.370), dos «empregados de escritório» (52.489), do «pessoal dos serviços de protecção e segurança» (48.652) e dos «trabalhadores não qualificados das minas, construção civil e indústrias transformadoras» (38.340). Estes quatro grupos de profissões expressavam, no seu conjunto, 44% do total de desempregados inscritos.

Profissionais de ensino e saúde lideram procura de trabalho

Na evolução anual do desemprego, considerando os grupos profissionais onde a procura de emprego é significativa, continuam a destacar-se, com acréscimos percentuais elevados, os «profissionais de nível intermédio do ensino» (+37,3%), os «profissionais de nível intermédio das ciências da vida e da saúde» (+25,8%), e os «especialistas ciências da vida e profissões da saúde» (+24%).

Com menos desemprego do que há um ano, são de salientar os «trabalhadores da metalurgia, metalomecânica e similares» (-14%), os «operadores de máquinas e trabalhadores da montagem» (-13,9%), os «outros operários, artífices e trabalhadores similares» (-13,8%) e os «docentes do ensino secundário, superior e profissões similares» (-13,1%).

Considerando a actividade económica de origem do desemprego, dos 409.044 desempregados que no final do mês se encontravam inscritos como candidatos a novo emprego, nos Centros de Emprego do Continente, 58%, eram oriundos de actividades do sector dos «serviços», onde continuam a prevalecer o «comércio por grosso e a retalho», as «actividades imobiliárias informáticas investigação e serviços prestados a empresas» e a «administração pública, educação, saúde e acção social», 38,1% procediam do sector da «indústria» com destaque para a «construção» e 3,8% do sector «agrícola».

Comparativamente ao mês homólogo de 2005, a diminuição do desemprego fez-se sentir nos três sectores de actividade económica.
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