Subsídio de desemprego cortado a 5.000 trabalhadores - TVI

Subsídio de desemprego cortado a 5.000 trabalhadores

Centro de emprego

Em oito meses, de Março a Outubro deste ano, perto de cinco mil pessoas viram cortado o subsídio de desemprego por terem recusado trabalho ou formação profissional proposto pelo Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP).

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Estas pessoas fazem parte do grupo dos inscritos como desempregados e que recusaram comparecer quando intimados a aceitar a intervenção directa do instituto.

As intervenções directas do IEFP envolveram mais de oito mil pessoas entre Janeiro e Outubro, adiantou ao «Jornal de Notícias» o presidente daquele instituto, Francisco Madelino, que entende ser este o mecanismo mais eficaz no combate à fraude nesta prestação social. «Chamamos as pessoas para um emprego ou para fazerem formação profissional e quem já está a trabalhar, por norma, não aceita», porque «as duas actividades não são compatíveis», disse.

Só a partir de Março é que o instituto passou a cruzar dados com a Segurança Social e a avisar, de forma centralizada, os beneficiários da perda do subsídio. Desde então até Outubro, tinham sido enviadas 5143 cartas. A média mensal de intervenções e de cortes de subsídio indica que perto de um quarto dos chamados para um trabalho ou formação a tempo inteiro-incompatível, por isso, com um emprego não declarado-decidiu recusar, sujeitando-se ao corte do benefício.

Das pessoas avisadas do corte da prestação é, ainda, possível que uma minoria tenha contestado a decisão com sucesso, mas a Segurança Social não possui esse dado-que, admite João Proença, secretário-geral da UGT, deverá ser muito baixo, já que não há memória de queixas de cortes indevidos entregues à central sindical.
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