Pessimismo externo volta a arrastar bolsa de Lisboa para o vermelho - TVI

Pessimismo externo volta a arrastar bolsa de Lisboa para o vermelho

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Galp impediu maiores quedas

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A bolsa de Lisboa voltou às perdas. O PSI20 perdeu 1,73% para 6.706,84 pontos, a acompanhar as descidas que predominaram entre as praças europeias e o sentimento que prevalece nos mercados norte-americanos, a corrigirem depois dos fortes ganhos registados na primeira sessão da semana.

Em território nacional, a Jerónimo Martins foi quem liderou as perdas, ao ceder 8,5% para 4,23 euros por acção, secundada pela Sonae SGPS, que recuou 4,10% para 0,51 euros.

Também em terreno negativo ficaram algumas das empresas com maior peso no índice. Foi o caso do BCP, que desceu 3,2% para 1 euro por acção e também da PT, cujas acções deslizaram 3,18% para 5,30 euros. A PT, tal como a Zon, foi alvo de um corte de recomendação por parte do banco de investimento Merrill Lynch. A Zon caiu também 3,41% para 4,36 euros.

Energia quase toda negativa

Igualmente em queda fechou a EDP, a perder 3,09% para 2,60 euros, no dia em que o seu presidente, António Mexia, afirmou que a titularização do défice tarifário avança antes do início do ano que vem. No mesmo sector, a REN desceu 2,3% para 2,54 euros e a EDP Renováveis 1,08% para 4,50 euros.

Apenas a Galp contrariou esta energia negativa, com um ganho de 1,7% para 7,48 euros, no dia em que o presidente da empresa, Ferreira de Oliveira, garantiu que a queda da cotação do petróleo não ameaça projectos de exploração da petrolífera. O responsável afirmou também hoje que Espanha vai ultrapassar Portugal em termos de peso no negócio da distribuição da petrolífera em 2009.

Com ganhos superiores, encerraram a Sonae Indústria, que recuperou mais de 3% para 2,24 euros, a Altri, que trepou 2,74% para 2,25 euros, e a Sonaecom, a ganhar 2,56% para 1,40 euros.

Na banca, o BPI e o BES contrariaram a tendência do líder e ganharam 1,07% para 1,88 euros e 0,61% para 8,25 euros, respectivamente.

No resto da Europa, apenas a praça francesa teve força para contrariar a tendência negativa, impulsionada pelas notícias de novas injecções de dinheiro no sistema financeiro. O CAC subiu 0,78%. De resto, o espanhol IBEX caiu 1,5%, o DAX alemão 1,05% e o FTSE inglês 1,24%.

Nos EUA, o Nasdaq perde já 3,16% e o Dow Jones 1,32%.
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