Portugueses adiam grandes despesas devido à crise - TVI

Portugueses adiam grandes despesas devido à crise

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Os portugueses estão mais optimistas. Mas grandes despesas, como comprar carro ou fazer obras em casa, estão fora de questão.

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De acordo com o Inquérito de Conjuntura do Instituto Nacional de Estatística (INE), Em Abril, o indicador de confiança voltou a recuperar. Esta recuperação, a terceira consecutiva, apresentou já «alguma intensidade», colocando o índice acima da média de todo o ano passado. Do mesmo modo, no mês passado, o Indicador de Clima recuperou, anulando grande parte da deterioração do mês passado.

Para a melhoria da confiança dos portugueses contribuíram positivamente todas as componentes do indicador, mas foram novamente as perspectivas mais optimistas sobre a evolução da situação económica do país e do desemprego que ajudaram mais.

As expectativas sobre a situação financeira do agregado familiar e sobre a situação económica do país têm vindo a recuperar, mas ainda não o suficiente para compensar os fortes agravamentos que se verificaram de Junho a Agosto de 2005.

As perspectivas sobre a evolução do desemprego desagravaram-se nos três últimos meses, registando o melhor valor desde Junho passado, mês em que se iniciou uma fase de deterioração.

Mais poupança mas menos despesas

De resto, os portugueses estão também um pouco mais confiantes no que se refere à possibilidade de realizar poupanças, embora este indicador se tenha mantido ainda próximo do mínimo histórico atingido em Setembro do ano passado.

A generalidade das restantes variáveis também recuperou, a única excepção continua a ser o índice que mede as expectativas relativamente à compra de bens duradouros no momento actual e no futuro, que atingiram níveis mínimos. De resto, também a informação adicional, recolhida trimestralmente, apresenta uma ténue melhoria nas perspectivas de realização de grandes despesas nos próximos doze meses, seja na aquisição de carro, na compra ou construção de habitação, seja ainda nos grandes gastos relacionados com melhoramentos na habitação. Note-se que em Janeiro estas variáveis tinham atingido níveis mínimos históricos.
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