Ao fazer esta afirmação referia-se ao último relatório dos indicadores de conjuntura do Banco de Portugal revela uma melhoria pelo quarto mês consecutivo.
«Tanto o Instituto Nacional de Estatística (INE), como o Banco de Portugal, dão a ideia de uma evolução gradual da economia portuguesa», sustentou José Sócrates, após ter discursado no encerramento da sessão de lançamento da rede de cuidados continuados integrados de saúde, na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
De acordo com os dados do relatório dos indicadores de conjuntura, o indicador coincidente mensal da actividade económica - que informa sobre as tendências subjacentes à evolução da economia portuguesa e que vale pelo seu carácter qualitativo - subiu 0,5 por cento em Março em relação a igual mês de 2005, depois de ter aumentado 0,3% em Fevereiro.
O indicador coincidente de actividade sintetiza informação relativa ao Produto Interno Bruto (PIB), ao volume de vendas no comércio a retalho, às vendas de veículos comerciais pesados, às vendas de cimento, ao índice de produção da indústria transformadora, à situação financeira das famílias, às novas ofertas de emprego e ao enquadramento externo.
Segundo o primeiro-ministro, tendo o actual Governo tomado posse «num momento em que o país estava à beira da banca rota, ninguém poderia esperar agora uma recuperação rápida da economia portuguesa».
«Mesmo ao nível da crise orçamental, as coisas têm melhorado muito. Quando o Governo assumiu funções, previa-se um défice de 6,83% no final de 2005, mas foi reduzido para 6%», sustentou Sócrates.
O chefe do Governo reiterou depois que a meta orçamental de um défice de 4,6% no final de 2006 «será cumprida».
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Economia portuguesa está em evolução gradual
- Redação
- LUSA/CC
- 21 abr 2006, 18:36
![José Sócrates, primeiro-ministro [arquivo]](https://img.iol.pt/image/id/278715/1024.jpg)
O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou hoje que a economia portuguesa está a registar «uma evolução gradual».
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