Preços caem 1,2% com combustíveis e alimentos mais baratos - TVI

Preços caem 1,2% com combustíveis e alimentos mais baratos

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Despesas com a casa é que teimam em não baixar

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A taxa de inflação voltou a cair em Maio em Portugal, 1,2% face ao mês homólogo. Esta foi a terceira queda consecutiva e ficou a dever-se sobretudo aos segmentos da energia e dos bens alimentares, que estão mais baratos do que há um ano.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), excluindo estas duas classes de produtos, o índice de preços no consumidor (IPC) teria subido 0,5%.

«A contribuição negativa mais significativa para a variação homóloga do IPC continuou a verificar-se na classe dos Transportes, reflectindo a redução dos preços dos combustíveis face a Maio de 2008. É também de realçar a contribuição negativa dos Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas», refere o INE.

Pelo contrário, os preços só não desceram mais devido às classes dos Restaurantes e hotéis, da Habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis e dos Bens e serviços diversos.

Na comparação dos preços de Maio com os de Abril, o custo de vida desceu 0,2%.

«Observaram-se variações mensais de preços nulas na maioria das classes, sendo de destacar a classe dos Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas que, tendo tido a variação mensal mais negativa observada em Maio de 2009 (-0,8%), tinha sido a segunda classe com maior variação positiva em Maio de 2008 (0,5%)».

A classe onde os preços mais subiram e que mais contribuiu para travar a queda dos preços foi a das Bebidas alcoólica e tabaco, que aumentou 0,5%.

«A um nível mais desagregado, verifica-se que o único sub-subgrupo com contribuição positiva relevante para a taxa de variação mensal do índice total é o dos combustíveis e lubrificantes para equipamento para transporte pessoal. Apesar disso, a sua contribuição foi substancialmente inferior à do mesmo mês do ano anterior».

No que se refere às contribuições negativas, salienta-se o sub-subgrupo dos veículos automóveis usados, que concentra 27% do total das contribuições negativas. Adicionalmente, é de referir que a maioria dos sub-subgrupos pertencentes à classe dos Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas apresentam contribuições negativas.
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