A Standard & Poor's, à semelhança de outras agências de notação financeira como a Moody's e a Fitch, baixou o rating da dívida da PT de «A-» para BBB+, mantendo os outros ratings da empresa sob vigilância negativa.
A S&P justificou o corte com o aumento do risco de crédito enfrentado pelos detentores de obrigações da empresa de telecomunicações.
Depois da OPA lançada pela Sonaecom sobre a PT, o grupo assumiu uma política financeira «mais agressiva» e tem planos que podem «alterar a dinâmica competitiva do mercado de telecomunicações em Portugal» (facilita o acesso de concorrentes ao mercado fixo), revelou a agência.
A 7 de Março, a PT anunciou que pretende distribuir aos accionistas três mil milhões de euros até 2008 e separar os negócios de rede móvel dos de rede fixa.
Esta notação corresponde ao terceiro ranking mais baixo de notação da dívida e reflecte os receios da agência de que a PT possa vir a aumentar significativamente o seu endividamento quer seja adquirida pela Sonae, quer ponha em prática a estratégia de remuneração dos accionistas prevista até 2008.
Neutral a positivo para os analistas do BPI é o facto de o a Sonaecom manter a Oferta Pública de Aquisição (OPA) à Portugal Telecom (PT) inalterada e com o dividendo a 0,385 euros por acção.
O título da PT seguia a desvalorizar 0,2% para 9,84 euros a acção, às 11:37, e o título da Sonaecom caía 0,48% para 4,12 euros.
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Revisão rating da PT é má notícia para a empresa
- Redação
- 9 mar 2006, 15:13
![Administração da PT aprova plano de defesa](https://img.iol.pt/image/id/274684/1024.jpg)
O BPI considera má notícia para a Portugal Telecom a revisão em baixa do rating da dívida de longo prazo efectuada pela Standard & Poor's e neutro a positivo o facto de a Sonaecom não aumentar o preço da oferta.
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