Sonae apela a «tréguas» com PT - TVI

Sonae apela a «tréguas» com PT

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O presidente do Conselho de Administração da Sonaecom, Paulo Azevedo, apelou, ontem à noite, ao fim da troca de criticas entre o seu Grupo e a Portugal Telecom.

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Paulo Azevedo, que foi o convidado orador de um jantar promovido pela Associação Portuguesa das Comunicações (APDC), afirmou que «as acusações mútuas» a que o mercado tem assistido, entre os dois lados da OPA que decorre, lhe parecem «desnecessárias».

O mesmo reconheceu, contudo, que a sua própria empresa talvez «nem sempre tenha, também, conseguido ter sucesso» no intuito de obter uma certa paz neste processo. «Alguns relatos que proferimos foram levados depois como criticas, mas não tivemos intenção», garantiu perante uma plateia de agentes do sector e jornalistas.

Claro é, para o mesmo responsável, que se o Grupo Sonae «não acreditasse no valor dos activos, dos accionistas e das pessoas da Portugal Telecom não teria feito esta oferta».

«Não havia outra forma» de fazer as coisas»

E tendo como base estes princípios, o gestor do Grupo Sonae acredita que «os próximos três a quatro meses podem ser passados de forma tranquila».

«Gostava que o processo fosse analisado com seriedade», acrescentou ainda.

Outro aspecto que focou foi a análise que muitos fazem da forma como a Sonae avançou para a OPA. Alguns consideram-na como «precipitada», mas o mesmo garante que «foi um processo muito demorado de análise», que levou muitos anos, desde os apelos ao Governo e ao sector, até ao lançamento da operação. «Não havia outra forma de fazer. Seria à partida matar a ideia».

Ainda assim, Paulo Azevedo voltou a lembrar que «esta não é uma operação contra ninguém. Não é uma OPA hostil», sublinhou.
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