Nestes casos, a DECO tem um gabinete de apoio que aconselha os consumidores a renegociarem os spreads com os bancos para tentar baixá-los e, caso estes não aceitem, fazer simulações de crédito noutros bancos, para ver se compensa mudarem. Aqui, e é a própria DECO a alertar, convém sempre pedir todas as informações por escrito, para que não surjam encargos extra a meio do processo.
O que também convém fazer é reunir todos os créditos num só banco, porque assim as famílias têm maior capacidade de negociação.
O que nunca se deve fazer é contrair mais dívidas para pagar as prestações que estão a vencer, ou arriscam-se a criar uma situação bolsa de neve, que é cada vez mais difícil de resolver.
Foram já 2.100 as famílias que se viram obrigadas a pedir ajuda à DECO por causa do sobreendividamento. Com este aumento das taxas, mais pedidos ainda são esperados.
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Subida das taxas de juro aumenta riscos de endividamento excessivo
- Redação
- PGM
- 2 dez 2005, 08:23
![Desemprego](https://img.iol.pt/image/id/175215/1024.jpg)
Confirmada a subida das taxas de juro, muitas famílias portuguesas têm a vida complicada. O endividamento médio ultrapassa o rendimento disponível em 18% e as famílias que tinham já a corda no pescoço, ficam agora sem capacidade para pagar as dívidas. E nem sempre sabem o que fazer.
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