O Sindicato dos Pilotos de Aviação Civil (SPAC), que representam os pilotos da TAP; negam qualquer intenção político-partidária no agendamento da greve de dois dias, para 24 e 25 de Setembro.
A reacção dos pilotos surge depois de o ministro da tutela, Mário Lino, ter questionado, em entrevista ao Rádio Clube a data escolhida pelo sindicato para a greve, já que coincide com os dois últimos dias da campanha eleitoral. «Não é por acaso a escolha destas datas», disse o ministro, que chega mesmo a sugerir que, por detrás desta paralisação, podem estar interesses político-partidários com interferência na campanha eleitoral.
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«O Sr. Ministro sabe que o SPAC e os pilotos não se deixam envolver nas quezílias político-partidárias. O SPAC é apartidário e independente, não está filiado em nenhuma central sindical e a sua história demonstra que a única coisa que move os pilotos é, precisamente, a defesa da sua integridade profissional e a defesa de um ambiente de trabalho saudável e adequado ao exercício de uma profissão exigente e de elevada responsabilidade», pode ler-se no comunicado do SPAC.
Os pilotos atribuem a responsabilidade da greve à administração da TAP e lembram que o processo vem desde 2006, recomendando que Mário Lino «peça explicações à Administração da TAP porque é o comportamento desta que está na origem deste conflito».
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TAP: pilotos negam quezílias político-partidárias
- Redação
- PGM
- 9 set 2009, 12:31
![Avião TAP (arquivo)](https://img.iol.pt/image/id/207086/1024.jpg)
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