«A Soanecom já tinha dito que os remédios eram agressivos, mas que isso não os faria recuar. A única coisa que os faria recuar era o facto da AdC não aceitara a fusão TMN/Optimus, como a AdC não se opõem a isto, apenas chama a atenção para a criação de um terceiro operador», disse o representante desta estrutura sincical à «Agência Financeira».
Jorge Félix diz que ainda é precipitado tomar uma posição, uma vez que «esta decisão ainda vai ter resposta da PT e da Sonaecom, nós vamos aguardar para perceber mais ou menos qual vai ser o tipo de resposta quer de uma parte quer de outra».
«Não foi nenhuma surpresa, nós já estávamos à espera que isso acontecesse, quando falamos com a ANACOM, percebemos que a AdC não se ia opor que a OPA prosseguisse», disse ainda.
«Agora a nossa posição quanto ao projecto da Sonaecom e aos remédios impostos pela AdC parece quer que a Sonaecom venha a ter em atenção é são aquelas coisas que nos preocupam e estamos contra, nomeadamente a alienação e divisão das redes», acrescenta.
«A AdC está a impor à Soanecom a divisão das redes não especificando qual é, e isto cria o enfraquecimento do grupo em duas empresas com problemas», conclui.
![Trabalhadores da PT acreditam que OPA avança - TVI Trabalhadores da PT acreditam que OPA avança - TVI](https://img.iol.pt/image/id/2123942/400.jpg)
Trabalhadores da PT acreditam que OPA avança
- Catarina Craveiro
- 27 set 2006, 22:28
![PT:Governo elogia investimento no Brasil](https://img.iol.pt/image/id/2123942/1024.jpg)
O Sindicato dos Trabalhadores da Portugal Telecom (STPT) encara a luz verde dada pela Autoridade da Concorrência à OPA lançada pela Sonaecom à PT sem surpresa, e diz que os remédios não levam a empresa a desistir da oferta.
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