Viagem Porto-Algarve pode custar 204,8 euros

Tomando como base um modelo de consumo elevado nas versões a gasolina, o Grand Espace Initiale 3.5 V6, que gasta 17,5 litros aos 100 em circuitos urbanos, 9,5 litros em circuitos extra-urbanos e 12,4 litros aos 100 km em circuitos combinados, numa viagem destas, de ida e volta entre Porto e Algarve, a despesa com combustível ficará em 133,83 euros. A esta acrescem 71 euros de portagens, num total de 204,83 euros. Note-se ainda que este modelo só pode ser contado como veículo de Classe 1 numa portagem em caso de usar Via Verde.



Se tivermos em conta, o modelo mais económico a gasolina, viajando num Clio SE Storia 1.2 16v, que consome 7,8 litros aos 100 km em circuito urbano, 4,9 em percurso extra-urbano e 5,9 num percurso combinado. Neste caso, e tendo em conta um percurso de cerca de 1.060 km para a ida do Porto até ao Algarve e volta, o consumo, tendo em conta que se trata de um percurso extra-urbano, ascenderia a qualquer coisa como 69 euros. A este montante há que acrescer portagens no valor de 35,50 euros para cada lado, num total de 71 euros. As despesas, somando combustível e portagens ascendem a 140 euros.



No caso dos carros a gasóleo, as despesas com combustíveis são menores, mantendo-se as portagens. Para este combustível, o carro mais económico continua a ser o Clio SE Storia 1.5 dCi, que consome apenas 5,4 litros aos 100 km em percursos urbanos, 3,7 litros em percursos extra-urbanos e 4,3 em percursos mistos. Este Clio gasta cerca de 42,12 euros em combustível no percurso Porto-Algarve, o que, somado às portagens, atinge um valor total de 113,12 euros.



Nos modelos a gasóleo, de maior consumo, como é o Grand Espace Privilège Luxe 3.0 D, que consome 13,5 litros aos 100 km na cidade, 7,6 litros em circuitos não urbanos e 9,7 em percursos combinados, além dos 71 euros de portagens, as despesas com combustíveis numa viagem Porto-Algarve, de ida e volta, deverão ascender a 86,52 euros, o que resulta num total de 157,52 euros.



Valores que, invariavelmente, ficam muito acima do que se gastava há pouco mais de dois anos atrás, antes da liberalização dos combustíveis.