De acordo com dados do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), a recolha de lixo parou em pelo menos 14 concelhos.
A adesão à greve foi de 100% em Almada, Amadora, Évora, Barreiro, Loures, Seixal, Moita, Palmela, Setúbal, Moura, Montemor-o- Novo e Vendas Novas, Matosinhos e Oeiras.
No Funchal (Madeira) a greve teve uma adesão de 90% na recolha de lixo e em Coimbra (80%) e Vila Franca de Xira (72%) também se registaram adesões significativas.
A paralisação, a primeira deste ano a nível nacional e que abrange mais de 700 mil funcionários públicos, é convocada por sindicatos afectos à CGTP, UGT e independentes.
Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública (CGTP), Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE/UGT) e Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI/independente) visam assim protestar contra o congelamento das carreiras dos funcionários públicos, aumento da idade da reforma e redução da protecção na doença.
Segundo os sindicatos, os efeitos deverão notar-se nos hospitais e centros de saúde, portos, repartições de finanças, recolha de lixo, transportes municipais, secretarias dos tribunais, estabelecimentos fabris das forças armadas e em muitos sistemas informáticos do Estado.
Na origem do protesto está o facto de o Governo socialista de José Sócrates ter decidido, no âmbito do combate ao défice público, congelar promoções e progressões nas carreiras, reduzir o salário durante a doença e aumentar gradualmente a idade da reforma dos funcionários públicos.
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Greve na função pública com adesão entre 70 a 100%
- Redação
- Lusa/MF
- 15 jul 2005, 09:34
![Greve](https://img.iol.pt/image/id/109359/1024.jpg)
A greve da Função Pública marcada para hoje começou quinta-feira a afectar os serviços nocturnos de recolha de lixo de Norte a Sul do país, com uma adesão entre os 70 e os 100%, segundo a «Lusa».
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