Combustíveis: porque não descem os preços? - TVI

Combustíveis: porque não descem os preços?

Combustíveis

«Galp não marca preços»

Ferreira de Oliveira explicou esta quarta-feira que os preços dos combustíveis como a gasolina e o gasóleo são fruto de um equilíbrio entre a oferta e a procura que acontece nos mercados. Daí não ser tão fácil descer os preços, como os consumidores esperam.

«Os produtos petrolíferos são valorizados como a taxa de câmbio de uma moeda e todos os dias existe no mercado centros de formação de preços e cotações internacionais. E são essas cotações que definem o preço», afirma o presidente da Galp Energia, acrescentando ainda que a petrolífera portuguesa «não marca os preços» dos combustíveis.

«Os preços são impostos pelo mercado. Nós vendemos aos nossos clientes as cotações internacionais com os chamados diferenciais de localização associados ao ponto de entrega dos produtos», sublinha à margem da conferência de imprensa de apresentação de resultados da Galp.

Para quando um novo aumento dos preços?

Mesmo depois de hoje o preço do petróleo ter tocado um novo máximo histórico acima dos 104 dólares por barril, a verdade é que, para Ferreira da Oliveira não se prevêem «grandes flutuações nos preços, diferentes daquelas que estão associadas à sazonalidade».

«Há duas ou três semanas os preços andavam na mesma ordem de grandeza que andam hoje. Por isso, não prevejo grandes flutuações(nos preços)», realça.

Mas o presidente da Galp vai mais à frente. «Vamos entrar dentro de pouco tempo na época das gasolinas nos Estados Unidos. Nesta altura o que acontece é que as gasolinas ficam mais caras que o gasóleo, contrariamente à época de inverno», remata.

As acções da petrolífera fecharam a desvalorizar 0,65% para 15,30 euros.
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