Beneficiários do rendimento de inserção social com plano de inserção - TVI

Beneficiários do rendimento de inserção social com plano de inserção

Ministro Vieira da Silva

O Governo quer que até 2008 noventa por cento das famílias que beneficiam do Rendimento de Inserção Social (RSI) tenham um programa de inserção na sociedade, anunciou esta terça-feira o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social.

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Esta é uma das medidas da nova Estratégia para a Inserção Social e Profissional apresentada hoje em Lisboa pelo ministro Vieira da Silva.

Segundo dados oficiais, 49% das 107.027 famílias (287.760 beneficiários) que actualmente usufruem deste rendimento têm já um programa de inserção.

Agora o Governo define como estratégia aumentar a taxa de inserção dos beneficiários para 90%.

Vieira da Silva explicou que este aumento previsto do número de beneficiários com acordos de inserção visa promover a autonomização das famílias para que deixem gradualmente de precisar do RSI.

Por outro lado, adiantou, esta é também uma forma de controlar o uso desta prestação social, que ronda os 80 euros por mês.

De acordo com o ministro, a maioria dos que beneficiam desta prestação manifestam vontade de alcançar a autonomia económica.

«Estamos a aumentar o esforço da máquina existente para celebrar contratos de parceria com instituições que já hoje acompanham muitas famílias», avança a «Lusa».

O governo quer ainda que no final de 2007 um total de 30 mil famílias beneficiem de um acompanhamento contínuo e mais próximo e que até 2009 um total de 80 mil beneficiários estejam envolvidos em respostas de inserção profissional adequadas ao seu perfil.

No caso de famílias com menores, a inserção passa pelo acesso a respostas sociais (creches, pré-escolar e actividades de tempos livres), a cuidados de saúde (vacinação, higiene oral), a percursos escolares de qualidade e à manutenção das crianças no contexto de vida familiar.

Uma outra dimensão da inserção passa por processos de integração profissional dos beneficiários garantindo o desenvolvimento das competências e capacidades pessoais, sociais e relacionais, a definição de um plano pessoal de emprego, assim como um acompanhamento continuado dos beneficiários.
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