Sindicatos contra proposta de aumento de 2,9% e admitem acções de protesto - TVI

Sindicatos contra proposta de aumento de 2,9% e admitem acções de protesto

Função Pública: Greve marcada para 30 de Novembro

Negociações vão decorrer até 19 de Novembro

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As estruturas sindicais da Função Pública estão contra a proposta de aumento salarial de 2,9 por cento do Governo, exigiram esta quinta-feira uma subida mínima de 3,5 por cento para 2009 e estudam já acções de protesto para Novembro.

As negociações salariais para o próximo ano começaram hoje entre o governo, a Frente Sindical da Administração Pública (FESAP), Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) e Frente Comum e decorrerão até 19 de Novembro.

Para Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum, «não há argumento possível para o governo apresentar um aumento de 2,9 por cento», avança a «Lusa».

Por discordar deste valor, a estrutura sindical vai reunir-se sexta-feira para agendar uma manifestação ou greve para a segunda quinzena de Novembro.

Ana Avoila disse não acreditar nos números estimados para a inflação de 2,5 por cento em 2009 e sublinhou que nos últimos três anos, os trabalhadores têm vindo a perder poder de compra, devido precisamente a estas «falhas».

A Frente Comum avançou para as negociações com uma proposta de actualização salarial de cinco por cento.

Aumento de 4% é «razoável e responsável»

Embora não afaste a possibilidade de optar por formas de luta, o presidente do STE, Bettencourt Picanço, considerou que o valor que propõe de quatro por cento para aumento salarial é «razoável e responsável».

O secretário-cordenador da FESAP, Nobre dos Santos, por sua vez, garantiu aos jornalistas que durante o processo negocial não serão pensadas quaisquer formas de luta, mas avisou que «não aceitará» aumentos salariais na ordem dos 2,9 por cento.

A FESAP propõe para 2009 uma subida de 3,5 por cento dos salários dos funcionários públicos.
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