A alta do preço dos combustíveis hoje é reflexo de muitos anos de gestão insuficiente. Foi essa a ideia forte que o ministro da Economia, Manuel Pinho, defendeu esta terça-feira no Parlamento.
«O preço dos combustíveis fósseis manteve-se a preços muito baixos durante décadas e não se pensou em alternativas», sublinhou.
A grande procura que países como a Índia e a China está a realizar acaba por gerar um desequilíbrio que, no entender de Manuel Pinho, «não existem tecnologias capazes de responder num curto prazo».
Para o ministro da Economia, embora a Europa tenha uma «estratégia articulada», o problema é global e deve forçar os Estados Unidos e as novas economias emergentes a agirem também.
«O custo de nada fazer é muito superior ao custo de agir», avançou Manuel Pinho.
Segundo dados avançados pelo porta-voz do Governo, apenas 16 por cento da procura de combustíveis parte da Europa, sendo que ao nível de emissões de CO2, o Velho Continente contribui com 14% do total.
O ministro da Economia reiterou ainda a aposta de Portugal no âmbito da energia, em particular das renováveis, lembrando que, no País e em três anos, «o sector sofreu uma verdadeira revolução».
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Preço alto dos combustíveis deve-se a má gestão de décadas
- Rui Pedro Vieira
- 8 abr 2008, 20:07
![Combustíveis](https://img.iol.pt/image/id/8625444/1024.jpg)
Manuel Pinho lembra que houve, a nível mundial, falta de planeamento de alternativas
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