Planos de Obama dão dia especial às bolsas

Os mercados de todo o mundo estão a ter um dia especial esta segunda-feira. A reacção ao conhecido Programa de Investimento Público-Privado de Obama não se fez esperar e há quem refira que este era o sinal de equilíbrio que faltava para animar os mercados.

Recorde-se que os Estados Unidos constam investir para livrar os bancos norte-americanos de activos tóxicos no valor de 1 bilião de dólares.

Na Europa, os ganhos foram de relevo com as principais praças europeias a registarem ganhos de 2,7 e 3,2 por cento: o DAX soma 2,65%, o CAC 2,81%, o FTSE 2,86% e o IBEX 3,14%.

O PSI20 não foi excepção: a bolsa em Lisboa encerrou com uma valorização de 2,63% para os 6.308,65 pontos. De registar que não houve nenhum título com saldo negativo, apenas dois fecharam na linha de água, a REN, nos 3,15 euros, e o BES nos 3,30 euros.

Pesos pesados ajudam PSI20

No entanto e tal como lá fora foi o sector financeiro quem mais puxou pelo PSI20: o BPI disparou 6,73% para 1,57 euros, enquanto o BCP somou 4,33% para 63 cêntimos.

Entre os pesos pesados, a EDP valorizou 2,48% para os 2,81 euros, enquanto a Portugal Telecom somou 2,04% até aos 5,76 euros.

No dia em que o petróleo segue em alta, a Galp Energia também valorizou: subiu 4,52% para 9,62 euros.

Destaque ainda para as empresas do grupo Sonae: a Sonae Indústria voltou a disparar, desta vez mais 6,65% para 1,75 euros, e a Sonaecom valorizou 3,45% para 1,50 euros. Uma tendência que se tem assistido desde a apresentação dos resultados do grupo na semana passada.

Já nos Estados Unidos, os mercados, que abriram em forte alta, ganham já entre os 3,5 e os 4%: o Dow Jones sobe 4,28% e o Nasdaq 3,61%.