Vêm aí 300 equipamentos de controlo de velocidade a partir de 2009 - TVI

Vêm aí 300 equipamentos de controlo de velocidade a partir de 2009

Governo quer mais radares nas estradas em 2008

Lançamento da carta de condução por pontos adiada

O presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), Paulo Marques, anunciou esta quarta-feira que vão ser instalados 300 equipamentos de controlo de velocidade próximo das localidades a partir de 2009.

Paulo Marques, que hoje foi ouvido pela primeira vez na sub-comissão parlamentar de segurança rodoviária, adiantou que dos 300 equipamentos de controlo de velocidade, apenas 100 vão ter radares, avança a «Lusa».

Os equipamentos, que deverão ficar instalados próximos das localidades, vão começar a ser colocados a partir de 2009, por um período de três anos.

O responsável sublinhou que durante esse período serão avaliados os resultados obtidos.

Segundo o presidente da ANSR, os radares vão ficar sinalizados, apesar de não se identificar quais os que estão a controlar a velocidade.

O sistema de controlo automático de radares está a ser desenvolvido pela ANSR em parceria com o laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), estando-se neste momento a proceder-se ao estudo da localização, definições do limite de velocidade em cada localidade e às características técnicas do equipamento.

Paulo Marques acrescentou que vai ser lançado um concurso público internacional para a instalação dos radares.

Na sub-comissão de segurança rodoviária, o presidente da ANSR falou ainda das medidas de acalmia do tráfego nos espaços urbanos inseridas na Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária, estando-se a actualmente a definir as condições para a colocação de sinalização que estabelece como limite máximo de velocidade 30 quilómetros/hora nas zonas residenciais.

Este limite de velocidade só vai ser introduzido em certas zonas residenciais e, segundo o responsável, «vai melhorar a concepção do espaço público».

Paulo Marques disse ainda que a carta de condução por pontos ainda não vai arrancar este ano, tendo em conta que «implica uma revisão profunda do Código da Estrada».
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