As suas associações alertam para a existência de empresas portuguesas que apresentam problemas de tesouraria que põem em causa a sua própria sobrevivência e «cuja origem se encontra, directa ou indirectamente, no incumprimento por parte de entidades públicas dos prazos de pagamento estipulados».
A AEP e a AIP reclamam esta terça-feira o cumprimento da legislação por parte das entidades públicas estão sujeitas, tais como as empresas privadas. «O Governo assumiu o compromisso de assegurar um comportamento exemplar das entidades públicas no que respeita à aplicação desta legislação», salientam.
Este problema, de acordo com as duas associações, «tem vindo a arrastar-se progressivamente, contribuindo para um perverso clima de incumprimento generalizado, quer pelo exemplo que representa, quer pelas repercussões que tem em toda a cadeia de pagamentos entre os agentes económicos, acabando por afectar o próprio Estado», acusam.
Este atraso, segundo as duas entidades, foi confirmado pelo último relatório da empresa Intrum Justicia que coloca o Estado português como aquele que, entre os países europeus, regista um maior prazo médio de pagamentos, cerca de 152 dias.
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Patrões acusam Estado de prejudicar economia ao pagar tarde
- Redação
- SPP
- 19 dez 2006, 18:57
![Duas empresas vão gerir serviços do Estado](https://img.iol.pt/image/id/4090374/1024.jpg)
A Associação Empresarial de Portugal (AEP) e a Associação Industrial Portuguesa (AIP) criticam esta terça-feira atrasos de pagamentos aos fornecedores por parte do Estado, o que no entender das mesmas, provoca «graves consequências para a economia nacional».
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