Fábricas continuam a produzir mais que em 2006

O Instituto Nacional de Estatística acrescenta que todos os agrupamentos apresentaram contributos positivos para a variação do índice geral, destacando-se o de Bens Intermédios, com um contributo de 2,6 p.p., para uma taxa de variação homóloga positiva de 5,9%.

O agrupamento de Bens de Investimento registou um contributo de 0,8 p.p., dada a taxa de variação homóloga de 7,7%, tendo sido o único a apresentar uma aceleração, de 1,4 p.p., face ao verificado no mês anterior. Dos restantes agrupamentos industriais destaca-se ainda o de Bens de Consumo, pelo contributo de 1,0 p.p., a que correspondeu uma taxa de variação homóloga de 3,3%.

A secção da Indústria Transformadora contribuiu positivamente com 4,3 p.p. e apresentou uma taxa de variação homóloga de 5,0%. As secções da Indústria Extractiva e de Electricidade, Gás e Água contribuíram ambas com 0,1 p.p., tendo apresentado variações homólogas de 7,2% e de 0,6% respectivamente.

Comportamento é pior quando se trata do mês anterior

Já comparativamente ao mês anterior, a produção industrial diminuiu 3,7%, o que representa uma desaceleração de 2,7 p.p. face à variação registada em Janeiro.

Todos os Grandes Agrupamentos Industriais, com excepção do de Energia, apresentaram comportamentos mais desfavoráveis face ao mês anterior. A variação homóloga daquele agrupamento, embora negativa (-5,3%), recuperou 10,4 p.p. face ao verificado em Janeiro. O agrupamento de Bens Intermédios foi o que mais contribuiu para a desaceleração do índice geral, com -1,3 p.p., a que correspondeu uma variação mensal de -3,0%.

A secção da Indústria Extractiva apresentou uma variação mensal de 0,3% (desaceleração de 0,6 p.p.), na Indústria Transformadora registou-se uma quebra de 3,5% (deterioração de 5,4 p.p.), enquanto a secção de Produção e distribuição de electricidade, gás e água registou uma taxa de variação de -5,5%, à qual correspondeu uma aceleração de 12,3 p.p..