Aviação: PGA com prejuízo «inferior a 6 milhões de euros» - TVI

Aviação: PGA com prejuízo «inferior a 6 milhões de euros»

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Administrador da companhia fala em «bons sinais de recuperação»

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A PGA Portugália vai encerrar o ano de 2008 com um prejuízo «ligeiramente inferior aos seis milhões de euros», anunciou esta quinta-feira Luiz Lapa, adminstrador da companhia detida pela TAP.

A Portugália, companhia detida a 100 por cento pela TAP, fechou 2007 com prejuízos de mais de 30 milhões de euros, o que leva Luiz Lapa a salientar os «bons sinais de recuperação».

«A Portugália assumia [historicamente] prejuízos significativos e tem dado bons sinais de recuperação e de estar a corresponder àquilo que foi o desejo e o interesse da TAP» no momento em que comprou a empresa, avança ainda a agência Lusa.

«Em Julho de 2007 começámos esta nova era [integrados no Grupo TAP], no final do ano tivemos um prejuízo de cerca de 30 milhões, ligeuiramente acima: 27,5 milhões do primeiro semestre e na nova lógica 3,5 milhões, o que significa uma recuperação significativa», recordou Luiz Amaral.

«Em 2008 [as contas vão ser anunciadas brevemente] vamos apresentar ainda um prejuízo, bastante menor do que é historicamente: ligeiramente inferior aos seis milhões de euros», avançou o administrador da PGA.

TAP pode fechar, mas não quer

Sobre este ano, no qual a PGA já enfrentou vários dias de greve dos seus pilotos, Luiz Lapa está optimista.

«2009 é um ano positivo. O grande sinal que temos dado é a tendência, nós temos estado a melhorar significativamente. A melhorar e a responder às necessidades da TAP, não queremos mais nada», realçou Luiz Lapa.

O administrador da PGA respondia aos jornalistas à margem de uma conferência de imprensa destinada a abordar a greve dos pilotos da companhia, que Luiz Lapa considerou que pode «pôr em causa a viabilidade da empresa».

«[A recuperação] só é possível com um dia-a-dia tranquilo, a fazer os nossos voos», disse o responsável, para quem «o perigo é que a TAP, cansada deste modelo, opte a partir de certo momento por outro». «Estamos muito preocupados», sublinhou.

Entre as soluções da TAP para a PGA, adiantou, pode estar a venda de património, os aviões, ou mesmo o encerramento.

«A TAP pode fechar a PGA? Pode, pode fechar. Se quer fechar? Não quer», disse no entanto Luiz Lapa.
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