Segundo o barómetro Reforma 2008, da AXA Seguros, seis em cada 10 reformados auferem uma pensão inferior ao último salário.
Portugueses poupam 250 euros para a reforma
O que leva os portugueses a poupar para a reforma?
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Portugal surge como um dos países onde o valor das pensões não chega para cobrir as despesas básicas dos reformados, com uma diferença de 109 euros entre o que é recebido e o montante que seria necessário para fazer face às despesas.
Com a Hungria, Portugal é o país europeu com o menor conforto financeiro: muito aquém da média da Europa Ocidental e até mesmo da Europa Central.
De todos os países inquiridos, Portugal é o que tem a maior percentagem de activos que desconhece o valor da sua futura reforma, a seguir a Marrocos. Mesmo entre aqueles que estão perto da reforma (mais de 55 anos), menos de 3 em cada 10 conhecem o valor da sua reforma futura. Certo é também que as mulheres estão menos informadas do que os homens, diz o mesmo estudo.
Verifica-se, em Portugal, um défice entre o rendimento e necessidades, embora menor do que em países como França e Bélgica.
Activos e reformados partilham a mesma opinião sobre a qualidade de vida durante a reforma: mantém-se ou melhora para 55% das pessoas. Entre os reformados, a diminuição da qualidade tem maior incidência nas classes sociais mais baixas.
Quanto à população activa, as pessoas do Norte estão mais confiantes quanto à sua futura qualidade de vida do que as do Sul. Naturalmente, existe uma correlação entre qualidade de vida e rendimento.