O governo norte-americano iniciou esta quinta-feira testes com um «scanner» corporal nos aeroportos, um aparelho que pode substituir os detectores de metais, escreve a Lusa.
Os testes com a nova máquina, que usa ondas de rádio para detectar objectos estranhos, começaram no Aeroporto Internacional de Phoenix, nos Estados Unidos.
Os passageiros podem requisitar a monitorização corporal completa - que distorce o rosto para que a pessoa não seja reconhecida - em vez da usual revista manual.
Esta máquina de «ondas milimétricas», que não usa radiação, cria uma imagem baseada na energia reflectida pelo corpo.
A pesquisa dura 1,8 segundos e leva cerca de um minuto para que a imagem apareça no ecrã do computador noutro local.
Para proteger a privacidade, a imagem será mostrada num ecrã em local afastado da porta onde a pessoa é «digitalizada».
A porta-voz da Transportation Security Administration, Ellen Howe, explicou que o agente que efectua a pesquisa nunca vê a imagem do computador e a imagem não é guardada.
Desde Fevereiro, o Aeroporto de Phoenix testou outra máquina, que usa radiações de fundo para pesquisar o corpo inteiro.
Este aparelho usa um raio de baixa intensidade para monitorizar o corpo inteiro a alta velocidade.
A quantidade de radiação usada no processo é igual a 15 minutos de exposição à radiação natural tal como a do sol.
As autoridades estão a tentar determinar se estes aparelhos são mais fiáveis que a busca manual.
As duas máquinas detectam explosivos, metal, plástico e líquidos - qualquer coisa escondida no corpo, afirmou Mike Golden, chefe do departamento tecnológico da Transportation Security Administration (TSA).
«Scanner» corporal nos aeroportos
- Portugal Diário
- 11 out 2007, 17:01
Testes já começaram no Aeroporto Internacional de Phoenix, nos Estados Unidos
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