Taxa de juro no crédito à habitação continua a subir - TVI

Taxa de juro no crédito à habitação continua a subir

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A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se no mês de Setembro em 4,358%, agravando-se em 0,087 pontos percentuais ( p.p.) face ao mês anterior e prolongando a tendência de subida iniciada em Dezembro de 2005.

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A taxa implícita nos contratos celebrados nos últimos três meses subiu 0,063 p.p., fixando-se em 4,064%, anuncia o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O valor médio por contrato do capital em dívida apresentou uma subida mensal de 244 euros e a prestação vencida situou-se em 298 euros.



A subida mensal da taxa de juro implícita no conjunto dos contratos em vigor estendeu-se aos três prazos considerados, verificando-se acréscimos mensais de 0,063 p.p. (nos últimos 3 meses), 0,080 p.p. (últimos 6 meses) e 0,082 p.p. (últimos 12 meses), fixando-se as respectivas taxas de juro implícitas em 4,064%, 3,945% e 3,986%.

Do mesmo modo, a subida mensal da taxa de juro implícita no conjunto dos contratos em vigor abrangeu todos os destinos de financiamento considerados: Aquisição de terreno para construção de habitação (0,066 p.p.), Construção de habitação (0,088 p.p.) e Aquisição de habitação (0,086 p.p.), situando-se as respectivas taxas em 4,039%, 4,346% e 4,362%.

Taxa de juro do regime bonificado cresce

A taxa de juro do Regime Bonificado Total registou uma subida de 0,089 p.p., passando para 4,810%, enquanto a do Regime Geral aumentou 0,090 p.p., situando-se em 4,194%.

Taxa de Juro Implícita no Crédito à Habitação por Regime de Crédito

As taxas de juro implícitas nos contratos dos Regimes Bonificados Jovem e Não Jovem apresentaram comportamentos semelhantes, subindo 0,094 e 0,083 p.p., respectivamente, face ao mês de Agosto de 2006, fixando-se os seus valores em 4,718% e em 4,926%. Estes acréscimos na taxa de juro são explicados quase integralmente pela contribuição da parcela suportada pelos mutuários (0,091 e 0,084 p.p.).

Capital em dívida é de mais de 49 mil euros por contrato

No mês de Setembro, o valor médio do capital em dívida no total dos contratos de crédito à habitação em vigor foi de 49.697 euros por contrato, traduzindo um acréscimo de 244 euros face ao mês anterior.

Nos contratos celebrados nos últimos 3, 6 e 12 meses, em que os montantes médios do capital em dívida se fixaram em 81.348, 79.746 e 78.929 euros, verificaram-se subidas mensais mais intensas de 2.522, de 1.069 e de 812 euros respectivamente.

O valor médio da prestação vencida nos contratos celebrados nos últimos 3 meses fixou-se em 362 euros, o que representou um acréscimo de 16 euros face ao mês anterior. Este valor ficou bem acima do valor médio do conjunto dos contratos em vigor, que foi de 298 euros.

Também nos contratos celebrados nos últimos 6 e 12 meses, os valores médios das prestações vencidas foram superiores em 9 e em 8 euros, respectivamente, face ao verificado em Agosto, fixando-se os seus valores em 347 e 352 euros.

No Regime Geral, o valor médio do capital em dívida registou um acréscimo mensal de 365 euros, enquanto no Regime Bonificado se verificou uma redução de 129 euros. Assim, o valor médio do capital em dívida naqueles regimes foi de 54.681 e de 39.834 euros, respectivamente.

O valor médio do capital em dívida na totalidade dos contratos associados à Aquisição de habitação foi de 53.196 euros, mais 299 euros do que em Agosto, enquanto nos contratos para Construção de habitação foi de 39.768 euros, traduzindo um acréscimo de 75 euros.

Aos contratos associados à Aquisição de terreno para construção de habitação continuou a corresponder o valor médio do capital em dívida mais elevado (86.097 euros), registando-se um acréscimo de 371 euros face ao mês anterior.
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