«Vai ser para breve», disse João Pereira Coutinho à «Agência Financeira», à margem da cerimónia para distinção de Personalidade do Ano 2006 pela Câmara de Comércio Luso-Brasileira, que decorreu esta quarta-feira em Lisboa.
Sobre a data de implementação da nova instituição financeira bem como o nome do banco com o qual a SGC está a aprofundar parceria, o empresário disse ser prematuro avançar com mais informações.
«O Brasil é um país em profunda transformação. O segredo do sucesso na internacionalização é ter pessoas que saibam entender a volatilidade dos negócios», referiu João Pereira Coutinho no discurso de entrega de prémios.
Sobre os investimentos no Brasil, o presidente da SGC adiantou que espera ter, «daqui a três a cinco anos, um grupo maior».
Com negócios na área do imobiliário, do comércio, das telecomunicações e do ramo automóvel, a SGC conta já com quase 1.000 empregados e chegou, só no Brasil, a uma facturação de 169,3 milhões de euros (450 milhões de reais) em 2006.
Sobre os desafios que o país presidido por Lula da Silva atravessa, Pereira Coutinho sublinhou que «o Brasil tem forçosamente de criar emprego e ainda não tem capacidade de infra-estruturas. Há aqui um mundo de oportunidades ao nível da rede eléctrica, de estradas, e não só».
Além do presidente da SGC, a Câmara de Comércio Luso-Brasileira distinguiu também como Personalidade do Ano 2006 o empresário brasileiro Luís Fernando Furlan.
Pereira Coutinho quer criar banco no Brasil
- Rui Pedro Vieira
- 16 mai 2007, 16:59
O grupo SGC, liderado por João Pereira Coutinho, quer lançar um banco no Brasil, estando em parceria com uma instituição financeira internacional para delinear estratégias sobre este investimento.
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