Aeroporto Porto: estudo defende parceria público-privada - TVI

Aeroporto Porto: estudo defende parceria público-privada

Aeroporto, bagagem

Junta Metropolitana decide esta sexta-feira qual o modelo de gestão que apoia

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A Junta Metropolitana do Porto (JMP) vai decidir sexta-feira de que forma se envolverá na defesa de um novo modelo de gestão para o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, baseado numa parceria público/privada liderada pelas autarquias locais e regionais, noticia a agência Lusa

«O aeroporto é decisivo em termos estratégicos para a área metropolitana e a JMP não tem perdão se não assumir o tema», afirmou hoje Rui Rio, presidente da estrutura metropolitana.

O autarca falava na apresentação do estudo sobre modelos de gestão para o Aeroporto Sá Carneiro, Porto, encomendado pela JMP à consultora Deloitte e à Faculdade de Economia da Universidade do Porto.

O estudo, que aponta como melhor solução uma parceria público/privado, em que a parte pública é representada pelas autarquias, analisa seis possíveis modelos de gestão.

Os modelos previstos são o monopólio público (empresa pública a gerir todos os aeroportos nacionais) e o monopólio privado (que poderia resultar da privatização da ANA, mantendo a empresa a gestão dos aeroportos), além de duas parcerias público/privado, sendo que numa a parte pública é o Governo e na outra é uma entidade regional ou local.

O estudo analisa ainda uma parceria público/público, entre entidades nacionais e regionais, e uma gestão privada sem monopólio nacional.

Cada um destes modelos foi analisado tendo em atenção o envolvimento dos parceiros, a adequação às políticas regionais, o impacto económico, a capacidade de investimento, o retorno do investimento e o grau de satisfação dos clientes.

O modelo de parceria público/privada aponta para uma taxa média anual de crescimento do movimento de passageiros de 8,7 por cento e uma quase total adequação às políticas regionais, além de satisfazer as expectativas de quase um terço dos agentes económicos, mais do dobro do que conseguem as restantes soluções.

O estudo afasta totalmente a possibilidade de uma sociedade única gestora de todos os aeroportos nacionais, salientando que o modelo previsto para a privatização da ANA acabaria por conduzir a uma perda de autonomia da gestão do Aeroporto do Porto.
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