Provas de Aferição: 20 por cento de negativas a Matemática - TVI

Provas de Aferição: 20 por cento de negativas a Matemática

Matemática: Alunos fazem prova de aferição

Notas são melhores do que no ano passado

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Quase dois em cada dez alunos obtiveram negativa na prova de aferição de Matemática do 6º ano, um resultado, no entanto, melhor que o registado o ano passado, quando 41 por cento dos estudantes chumbaram no exame.

De acordo com dados divulgados hoje pelo Ministério da Educação (ME), 18,3 por cento dos alunos obteve «Não Satisfaz», dos quais 1,8 por cento obtiveram a nota mais baixa, alcançando o nível E, numa escala até ao nível A.

Em 2007, quatro em cada dez alunos (41 por cento) chumbaram na prova, dos quais 6,6 por cento obtiveram o nível mais baixo.

Este ano, registam-se ainda melhorias nas classificações de «Muito Bom» (A), com 8,9 por cento dos alunos a alcançarem este resultado, enquanto em 2007 apenas 2,7 por cento dos estudantes tiveram esta nota.

Quanto à classificação de «Bom» (B), a percentagem passou de 12,9 para 24 por cento, enquanto ao nível do «Satisfaz» (C) subiu de 43,3 para 48,9 por cento. Globalmente, 81,9 por cento dos alunos do 6º ano obtiveram positiva nesta prova.

Melhores notas no 4º ano

Como é habitual, os alunos do 4º ano registaram melhores resultados que os colegas do 6º, com apenas 8,8 por cento dos alunos a obterem nota negativa, dos quais 0,4 por cento com nível E. Em 2007, a percentagem de negativas no 4º ano à disciplina foi de 19,7 por cento.

Assim, 40,9 por cento dos estudantes alcançaram em 2008 «Satisfaz», 34,5 por cento «Bom» e 15,4 por cento «Muito Bom». Nesta classificação houve um ligeiro decréscimo em relação ao ano passado, quando 18,5 dos alunos registaram a nota mais elevada.

Mais de 230 mil alunos dos 4º e 6º anos de escolaridade realizaram em meados de Maio as provas de aferição, em 6.883 estabelecimentos de ensino.

As classificações não contam para a nota final dos alunos, servindo para uma reflexão colectiva e individual sobre a adequação das práticas lectivas, segundo o ME.

Para já, a tutela não especifica o desempenho dos alunos em todas as competências que estavam a ser testadas, uma informação que será analisada nos relatórios que o ME vai elaborar por turma e por escola, que serão em Outubro entregues aos estabelecimentos de ensino.

Em entrevista à Sic, a ministra da Educação considerou «superficiais» as críticas à prova. Nuno Crato, da Sociedade Portuguesa de Matemática disse na altura da realização do exame que este era demasiado fácil e básico.
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