PJ investiga grupo organizado - TVI

PJ investiga grupo organizado

  • Portugal Diário
  • 8 mar 2008, 11:08
Arma (Foto de arquivo)

Gangue pode ser responsável pelos crimes de Sacavém e Oeiras

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Após a confirmação de que a mesma arma vitimou Alexandra Neno, em Sacavém, e Diogo Ferreira, cinco horas depois, em Oeiras a Polícia Judiciária (PJ) está a investigar a hipótese de o responsável pelos dois crimes ser um grupo organizado. A notícia é avançada este sábado pelo Diário de Notícias (DN).

Na mesma notícia pode ler-se que a Judiciária tem na rua uma série de elementos, que continuam a analisar os locais dos crimes e a recolher informações. Segundo o DN não está colocada de lado a possibilidade de outras secções da PJ serem chamadas a participar na investigação. Como, por exemplo, a de roubos - da Directoria de Lisboa - e a de assaltos à mão armada - na dependência da Direcção Central de Combate ao Banditismo (DCCB).

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Fonte policia citada pelo jornal diário explica que: «Neste momento, a polícia está a fazer todos os esforços para se chegar a suspeitos, devendo ser chamadas outras secções para participar na investigação. É preciso ter mais gente no terreno e cruzar informações sobre grupos organizados. Estamos perante um grupo que mata à queima-roupa. É preciso encontrá-lo».

Ainda segundo o Diário de Notícias o agressor que atingiu Alexandra, em Sacavém, não estaria sozinho, apesar dos restantes elementos não estarem visíveis. O grupo ter-se-à depois dirigido para Oeiras, onde cinco horas depois reagiram a matar quando foram surpreendidos a roubar um automóvel.

Disparou «mal olhámos»

Também este sábado o semanário Expresso publica uma entrevista exclusiva com o amigo do jovem abatido a tiro no parque de estacionamento do Centro Comercial de Oeiras. «Mal olhámos ele disparou», afirmou o amigo de Diogo. A única testemunha do crime que o jornal identifica como «Nuno» garante não se lembrar do rosto do atirador. Não sabe «era novo ou velho, branco ou preto..».

Em declarações ao Expresso fonte da judiciária admitiu estarmos perante «alguém demasiado nervoso e inexperiente, que à mínima contrariedade carrega no gatilho». Algo que o torna «perigoso». Sem falar em grupo, a mesma fonte, revela que no caso de Sacavém o indivíduo estaria sozinho, enquanto em Oeiras já teria um cúmplice.

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