Odivelas: pais contestam fecho de escola

A associação de pais dos alunos do agrupamento escolar Avelar Brotero disse, na noite de terça-feira, após reunião, «desconhecer» riscos de segurança no anexo da escola Avelar Brotero, escreve a Lusa.

Ao invés, os pais questionam o motivo do fecho do anexo e não da sede do agrupamento Avelar Brotero, cujas paredes são permeáveis a infiltrações que podem causar curto-circuitos, onde é utilizado amianto (produto altamente cancerígeno) no isolamento dos tectos e onde, devido à impossibilidade de abrir as janelas, a única ventilação das salas é através da abertura das portas.

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Simultaneamente, os progenitores dos alunos questionam porque não deixam acabar o ano escolar antes de se proceder a qualquer alteração e lembram que, para se deslocarem do Olival de Basto para a Póvoa de Santo Adrião, as crianças terão de atravessar quatro passadeiras e dois cruzamentos sem visibilidade, onde é frequente haver acidentes.

De acordo com a Junta de Freguesia de Olival de Basto, a Câmara Municipal de Odivelas terá encetado contactos com transportadoras para criar uma carreira de transporte dos alunos entre as freguesias, mas os presentes mostraram-se pouco crentes no sucesso da parceria.

«É uma palhaçada, estão a brincar com as crianças», afirma um dos pais, resumindo muita da indignação generalizada.

O anexo de Olival de Basto de Basto da escola Avelar Brotero será encerrado durante as férias de Carnaval, e os seus alunos passarão ter aulas na escola Carlos Paredes, na Póvoa de Santo Adrião, a partir de 7 de Fevereiro.

Os pais marcaram para as 8h00 desta quarta-feira um protesto em frente ao anexo, e avisaram que não permitirão que os seus filhos se tenham de deslocar para a escola Carlos Paredes.