A família de acolhimento de uma menina russa de cinco anos vai pedir ao pai biológico que avance com um pedido judicial de regulação de paternidade, revelou esta sexta-feira à Lusa fonte ligada ao processo.
O advogado da família, João Araújo, adiantou que se o progenitor - um cidadão ucraniano residente em Braga mas a trabalhar, temporariamente, em Espanha - avançar com o pedido, o Tribunal de Barcelos pode vir a suspender a entrega da menina à mãe, decidida, a 24 de Abril, pela Relação de Guimarães.
A Relação deu 10 dias à família de Barcelos para entregar a criança à mãe, uma mulher de nacionalidade russa com alegados problemas de alcoolismo e prostituição.
O pai - refere o jurista - havia já manifestado esse propósito à família de acolhimento.
«Só não o fez ainda por ter pouco tempo livre para tratar do processo», acrescentou.
João Araújo sublinhou que o progenitor - que é a favor da permanência da filha junto da família de acolhimento -«tem o direito e o dever de pedir a regulação dos seus direitos e deveres em relação à filha, até porque, se ela for levada para a Rússia, sem o poder paternal estar regulado, corre o risco de não a tornar a ver».
Menina russa: família de acolhimento pede ajuda
- Redação
- 2 mai 2008, 14:27
Casal vai pedir ao progenitor que avance com a regulação do poder paternal para impedir entrega à mãe
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