O arguido está acusado desde abril pelo Ministério Público (MP) no Departamento de Investigação e Ação Penal do Porto (DIAP) de um crime de falsificação de documento, um crime de burla qualificada na forma tentada e um crime de burla informática qualificada, revela a página da internet da Procuradoria-Geral Distrital (PGD) do Porto.
Os factos remontam ao período entre 1 de setembro de 2014 e 15 de outubro de 2014 durante o qual o arguido terá conseguido que o Novo Banco emitisse e lhe entregasse um cartão de débito temporário associado a uma conta bancária de que não era titular.
Com esse cartão de débito o arguido terá efetuado 151 movimentos “apoderando-se do montante de 108.555,56 euros depositados na referida conta”, pode ler-se naquele sítio da PGD.
Segundo a PGD o homem está também acusado de a 16 de outubro de 2014 se ter apresentado na agência de Perafita, Matosinhos, usando um passaporte falsificado e fazendo-se passar pelo legítimo titular da conta bancária em causa.
Nesse dia o arguido terá tentado proceder ao resgate de uma aplicação financeira no valor de 2,5 milhões de euros associada à conta “só não o logrando porque os funcionários da agência, com dúvidas sobre a verdadeira identidade da pessoa que perante eles se apresentava, chamaram a polícia”, conta a Lusa.