Mais de metade das 110 mil mulheres do Alentejo entre os 30 e os 65 anos deverão ser submetidas, nos próximos três anos, ao rastreio do cancro do colo do útero, que arranca quarta-feira na região, escreve a Lusa.
A iniciativa é promovida pela Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARSA) e a meta é conseguir rastrear, pelo menos, «60 por cento» das 110 mil mulheres da região com idades compreendidas entre os 30 e os 65 anos.
«Já fazíamos o rastreio às mulheres seguidas nas consultas de planeamento familiar dos centros de Saúde, mas este é um rastreio populacional organizado. É feito pela primeira vez e vão ser chamadas todas as mulheres dessas faixas etárias», afirmou esta terça-feira Conceição Margalha, da ARS.
As 110 mil mulheres alentejanas, explicou Conceição Margalha, vão começar a receber uma carta com um folheto informativo, no qual lhes é explicado o que é o rastreio e os benefícios do mesmo.
«Mais tarde, receberão uma segunda carta com uma convocatória, indicando o dia e a hora em que se devem dirigir ao centro de Saúde ou Unidades de Saúde Familiar (USF) para fazer a colheita, que é eficaz e não dolorosa», disse.
A ARSA refere que será utilizada a recolha em meio líquido, sendo as amostras enviadas para o serviço de Anatomia Patológica do Hospital do Espírito Santo, encarregue das respectivas análises.
«O resultado é, depois, comunicado ao centro de Saúde ou USF, que informa a utente. Se não tiver sido detectada patologia, receberá uma carta a dizer quando é que haverá novo rastreio», afirmou.
Contudo, em caso de suspeita, a mulher é convocada para uma consulta de Patologia Cervical.
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Colo do útero: rastrear 60 por cento das mulheres
- Redação
- 18 dez 2007, 13:40
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Mulheres do Alentejo entre os 30 e os 65 anos deverão ser submetidas ao rastreio
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