CDS exige medidas para combater criminalidade - TVI

CDS exige medidas para combater criminalidade

  • Portugal Diário
  • 2 mar 2008, 15:42

MAI garante que o Governo vai criar programa de prevenção

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O CDS-PP requereu este domingo explicações urgentes do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, sobre as medidas que o Governo tenciona adoptar para combater recentes fenómenos de criminalidade violenta registados nas principais zonas urbanas do país, segundo avança a Lusa.

«Nos últimos meses temos alertado o Governo para a ocorrência de fenómenos de criminalidade em zonas bem específicas, como as áreas metropolitanas de Lisboa, Porto e Setúbal, mas o Governo desvalorizou os nossos alertas», declarou à agência Lusa o deputado do CDS Nuno Magalhães.

Sábado, o ministro do Administração Interna disse que o Governo «está atento à necessidade de criar programas de prevenção para fenómenos como o carjacking».

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Governo está atento à violência

«Impõe-se agora ao ministro da Administração Interna que apresente com detalhe e com carácter de urgência, na Assembleia da República, essas medidas de combate à criminalidade violenta», disse o deputado do CDS.

«Partilhamos a preocupação manifestada pelo senhor Presidente da República, Cavaco Silva [no sábado] em relação a estes fenómenos de criminalidade. Nas áreas metropolitanas de Lisboa, Porto e em Setúbal estão a registar-se novos tipos de crimes violentos, como o carjacking ou a luta entre 'gangs' para o controlo da vida nocturna», apontou o dirigente democrata-cristão.

O ex-secretário de Estado dos Governos de coligação PSD/CDS apontou ainda linhas de discordância política face à actuação do Governo em relação às forças de segurança.

«Além de ter desvalorizado os alertas do CDS sobre criminalidade violenta, o Governo promoveu uma reestruturação das forças de segurança que entregou à PSP uma maior responsabilidade territorial, sem que tenha havido o correspondente aumento de efectivos», apontou Nuno Magalhães.

Nuno Magalhães considerou ainda «um erro grave a intenção do Governo de não aumentar o número de efectivos na PSP e na GNR».
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