O presidente do CDS/PP, Paulo Portas, acusou esta segunda-feira o ministro da Saúde de ter decidido o encerramento do Serviço de Urgência do Hospital de Anadia com base em critérios «puramente estatísticos e economicistas».
Paulo Portas, que falava aos jornalistas ao fim da tarde, à margem da inauguração da nova sede do partido na Póvoa de Varzim, referiu que chegou a esta conclusão após ter feito «uma visita de trabalho» ao Hospital de Anadia.
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«Tratou-se de uma visita de trabalho, que não anunciei à comunicação social, porque estive lá ao serviço das populações e não das televisões», sublinhou.
O presidente do CDS/PP referiu que, no decurso da visita, teve a oportunidade de verificar que o serviço de urgência daquela unidade hospitalar está «muito bem equipado», tendo sido objecto de vultuosos investimentos muito recentemente.
«Trata-se de um serviço de urgência tão bem ou melhor equipado do que os de alguns hospitais de primeira linha, não se entendendo, por isso, como é que um país que não está a nadar em dinheiro se pode permitir fechar uma estrutura como aquela», defendeu.
Anadia: Portas critica Correia de Campos
- Portugal Diário
- 21 jan 2008, 21:43
Líder do CDS-PP diz que ministro da Saúde cedeu a critérios «puramente estatísticos e economicistas»
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