No Name Boys: quatro arguidos em preventiva

NOTÍCIA ACTUALIZADA

Dos 28 detidos pela PSP nas rugas a elementos da claque benfiquista, No Name Boys, dez já foram ouvidos no Tribunal de Instrução Criminal nos últimos dois dias. No total, quatro ficaram em prisão preventiva. Aos restantes foram aplicadas medidas de coação menos gravosas.

Esta terça-feira foi aplicada a prisão preventiva a três elementos ligados à claque benfiquista. Os suspeitos foram transportados cerca das 18h15 numa carrinha celular para o Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL).

Desses três, um vai permanecer no estabelecimento prisional, enquanto os outros dois ficarão na prisão numa primeira fase, mas poderão vir ser enviados para casa com pulseira electrónica caso existam as condições de segurança necessárias para isso, disse fonte ligada ao processo.

Tráfico de Droga sustentava claque

Com as transferências destes três elementos para o EPL, passam a ser quatro os membros da claque que ficam a aguardar o desenrolar do processo em prisão preventiva. O outro viu ser-lhe decretada a medida de coacção máxima na segunda-feira.

Pouco antes das 18h00, saíram a pé do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa, onde têm decorrido os interrogatórios, outros três arguidos (dois homens e uma mulher), um dos quais com a medida de coacção mínima (termo de identidade e residência) e dois que ficaram sujeitos a apresentação periódica em postos policiais.

Líderes aguardam por medidas

O interrogatório judicial aos três principais arguidos já terminou, mas as medidas de coacção só serão conhecidas quarta-feira, devido à complexidade do processo, disse uma fonte ligada ao Ministério Público.

O processo terminou cerca das 20h30, mas as medidas de coacção só serão comunicadas esta quarta-feira, devido à complexidade do processo e à necessidade de ponderação das mesmas.

A Polícia de Segurança Pública (PSP) realizou domingo 40 buscas a residências e instalações da claque benfiquista, tendo detido 30 pessoas - 28 homens e duas mulheres - e apreendido droga e tochas incendiárias.

No decurso da operação foi também possível apurar que alguns dos membros daquela claque do Benfica, embora não reconhecida pelo clube, se dedicavam ao tráfico de estupefacientes.