Gripe suína: medidas para impedir a entrada do vírus - TVI

Gripe suína: medidas para impedir a entrada do vírus

Gripe suína

DGS diz que todos os dispositivos do plano de contingência foram activados, incluindo o INEM

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O director-geral da Saúde revelou esta terça-feira que todos os dispositivos do plano de contingência no contexto da gripe suína foram activados, entre os quais um sistema dedicado a esta crise junto do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), refere a Lusa.

Francisco George falava a propósito da subida de três para quatro do nível de alerta pandémico, por causa da gripe suína.

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Nesta fase, «existem um ou mais pequenos clusters/surtos com transmissão pessoa-a-pessoa limitada. No entanto, a disseminação do vírus é completamente localizada, indicando que o vírus ainda não está bem adaptado ao hospedeiro humano».

Para o director-geral da Saúde, esta subida exorta os países sem casos de infecção, como Portugal, a tomarem medidas para evitar a sua importação.

Francisco George sublinhou que «não estamos perante um fenómeno inesperado».

Contudo, acrescenta que a situação exige respostas a duas dimensões: os países onde se verifica a existência de cadeias de transmissão «devem fazer todos os esforços para travar a propagação do vírus».

Onde não existem infecções, como Portugal, os Estados devem estar «alerta» e ter preparada uma «resposta muito rápida para evitar a importação do vírus».

Segundo Francisco George, em Portugal foram já activados «todos os dispositivos do plano de contingência».

Nesse contexto, foi estabelecido um sistema dedicado ao problema da gripe no INEM e os hospitais de referência foram devidamente preparados para responder a eventuais casos de gripe humana de origem suína.

Esta fase do alerta pandémico (a quarta, de uma escala de seis) corresponde «à confirmação da existência de cadeias de transmissão inter-humana», o que «implica naturalmente um aviso a todos os países do mundo para reforçarem os respectivos sistemas de alerta e prepararem respostas», disse.

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Francisco George sublinhou que «tudo indica que [a fase quatro] tem potencialidade para evoluir para uma fase seguinte, a cinco, em que haverá maior número de infectados».

O director-geral da Saúde reiterou que ainda não existem casos suspeitos em Portugal e que «é fundamental os portugueses terem tranquilidade e confiança nos serviços».
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