Nuno Crato quer evitar vocações perdidas de alunos - TVI

Nuno Crato quer evitar vocações perdidas de alunos

Nuno Crato

Para isso defende mais exigência

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O ministro da Educação lamentou esta quarta-feira que os jovens com vocações necessárias ao país não as sigam porque «na altura certa» não conseguiram adquirir os conhecimentos necessários e defendeu que o remédio contra isso é aumentar a exigência.

«Há muitos jovens que gostariam de ter determinado tipo de profissões, seguir determinados estudos, muitas vezes técnicos, como engenharia ou ciências, e não conseguem porque na altura certa do treino básico de matemática, física ou química não conseguiram adquirir os conhecimentos necessários», afirmou.

Nuno Crato apelou aos pais para que «contribuam no esforço de aumentar a exigência, porque ninguém tem a lucrar com os alunos não aproveitarem bem os seus tempos de escola».

O ministro defendeu que é necessária «exigência, programas mais ambiciosos», a par de «provas de aferição e exames finais mais exigentes e mais avançados».

O governante falava aos jornalistas à margem da entrega dos prémios do Ensino Secundário da Academia das Ciências.

Os prémios, no valor pecuniário de 2500 euros distinguiram Manuel Martins na Matemática, Joana Silva no Português e Ana Sofia Costa na História, com uma menção honrosa atribuída a Manuela Chen.

Nuno Crato considerou «muito importante que a Academia das Ciências e dois bancos» se tenham juntado para distinguir estes alunos, afirmando que «o envolvimento para reconhecer o mérito» tem que partir de toda a sociedade civil.
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