Editora portuguesa de ElBaradei lamenta prisão domiciliária - TVI

Editora portuguesa de ElBaradei lamenta prisão domiciliária

Mohamed ElBaradei na chegada ao Cairo (EPA/KHALED EL FIQI)

O livro de Mohamed ElBaradei, que chegará às livrarias portuguesas a 7 de Junho, aborda a sua experiência na AIEA

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A editora em Portugal de um livro do opositor egípcio Mohamed ElBaradei lamentou esta sexta-feira a prisão domiciliária do prémio Nobel da Paz e antigo director da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).

O livro de Mohamed ElBaradei, que chegará às livrarias portuguesas a 7 de Junho, aborda a sua experiência na AIEA.

«Lamentamos que uma pessoa cujos esforços pela paz têm sido reconhecidos internacionalmente, com a atribuição do prémio Nobel, se veja privada de liberdade no momento em que está a lutar pela democracia no seu país, de uma forma pacífica», declarou Inês Queiroz, sócia gerente da Matéria-Prima Edições, à agência Lusa.

ElBaradei foi colocado esta sexta-feira sob prisão domiciliária, na sua residência nos subúrbios do Cairo, depois de ter participado numa das várias manifestações realizadas na capital egípcia após a oração do meio-dia.

O protesto em que participou ElBaradei foi dispersado pela polícia anti-motim, recorrendo a balas de borracha, granadas de gás lacrimogéneo e canhões de água, e o Nobel da Paz acabou por ficar retido durante algum tempo dentro da mesquita de onde saíra, que foi cercada pela polícia.

«Temos que repudiar atos como este (da prisão domiciliária de ElBaradei) de um regime autoritário com mais de 30 anos», disse ainda Inês Queiroz.

O Egipto registou o quarto dia consecutivo de manifestações, no Cairo e noutras cidades, pelo fim do regime de Hosni Mubarak.
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