Eles preferem a cerveja e elas o vinho

A maioria dos homens portugueses (55 por cento) preferem a cerveja, enquanto que as mulheres dão a primazia ao vinho ou vinho espumante(49 por cento).

Esta é a conclusão de um estudo sobre o consumo de bebidas alcoólicas, realizado em 17 países europeus pela empresa de estudos de mercado, GfK.

A segunda bebida preferida dos homens é o vinho (32 por cento) e a das mulheres a cerveja (30 por cento).

As mulheres colocam em último lugar os licores, as bebidas destiladas, os cocktails e as vodkas.

Mais velhos preferem o vinho

A idade faz aumentar a preferência pelo vinho, uma tendência atestada pelos 68 por cento de portugueses com mais de 50 anos que afirmam ser esta a sua primeira escolha.

O cenário não varia muito nos restantes países inquiridos, com a maioria a preferir a cerveja e o vinho, com 36 por cento e 33 por cento de escolhas, respectivamente.

A cerveja é «rainha» na Turquia (65 por cento), sendo ainda a favorita na República Checa e Polónia (51 por cento). Portugal ocupa o sexto lugar do ranking com 47 por cento das preferências a recaírem nesta bebida alcoólica.

Mulheres afirmam resistir menos ao álcool

As mulheres portuguesas afirmam ter menos resistência ao álcool, do que os homens, com 21 por cento a referir que ficam alteradas com três bebidas.

Pelo contrário, 34 por cento dos homens referem que são necessárias mais de cinco bebidas para se sentirem alterados.

Homens bebem mais

As mulheres bebem menos, com 72 por cento a afirmar que não consome bebidas e apenas 31 por cento dos homens a responderem que não bebem.

Em média, 36 por cento dos inquiridos dos países analisados garantem não consumir álcool, mas a resistência à bebida parece ser elevada, com 21 por cento a responder que sente alterações comportamentais com mais de cinco bebidas.

Portugueses não se preocupam com efeitos na saúde

A pesquisa da GfK revela ainda que 73 por cento dos portugueses inquiridos não estão preocupados com os efeitos da bebida na saúde. A tendência agrava-se com a idade: 76 por cento dos inquiridos com mais de 50 anos não estão preocupados com a saúde. A média dos países analisados é 76 por cento.

Para 41 por cento dos homens e 33 por cento das mulheres, a bebida torna-os mais divertidos.