Violador de Telheiras: perícia atrasada - TVI

Violador de Telheiras: perícia atrasada

PJ divulga retrato de violador

Relatório da psicóloga só deverá ficar pronto este mês

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A perícia psiquiátrica requerida por José Pereira da Silva, advogado de defesa de Henrique Sotero, conhecido como o «violador de Telheiras», durante a fase de instrução, está atrasada. I

nicialmente, a previsão para a entrega do relatório final era Janeiro, mas este ainda não foi junto ao processo.

Segundo informações recolhidas pelo tvi24.pt, o relatório da psicóloga só deverá ficar pronto durante este mês e, só após ser entregue poderá ser elaborado o relatório final da perícia. Recorde-se que o julgamento foi adiado «sine die» (por tempo indeterminado) por falta deste documento requerido pela defesa de Henrique Sotero e considerado essencial para o desenrolar do processo.

Este facto deverá atrasar o começo das audiências que já estiveram marcadas para dia 14 de Janeiro.

Foi também requerido um relatório social do arguido, realizado por técnicos do Instituto de Reinserção Social, mas este consta já dos 17 volumes que compõem o processo.

Vítimas pedem milhares de euros

Até ao momento, seis das vítimas já requerem pedidos de indemnização cível, cujos valores variam entre 40 e 75 mil euros e perfazem um total de 355 mil euros. O representante legal de uma das vítimas que se constitui assistente no processo corrigiu, entretanto, o valor da indemnização de 300 mil para 70 mil euros, alegando um lapso.

A defesa do «violador de Telheiras» contestou os pedidos, que considerou «excessivos», rebatendo alguns pontos da acusação como, por exemplo, um alegado murro a uma das vítimas. Considerou ainda que Sotero não era um predador sexual típico e que não preparava nem escolhia as suas vítimas de forma fria.

No entanto, recorde-se que o próprio arguido terá confessado à Polícia Judiciária que procurava jovens entre os 15 e os 20 anos de idade por considerar que esta faixa etária seria mais fácil de dominar e teria um menor grau de probabilidade de se queixar às autoridades.

Na contestação, segundo apurou o tvi24.pt, a defesa considera também que não há dinheiro que possa compensar as vítimas das dores morais, por isso, o valor a pagar será sempre simbólico.
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