Director dos CTT morto de forma violenta

O director de director de Qualidade, Formação e Desenvolvimento Sustentável dos CTT, Maurício Levy, foi sepultado esta terça-feira no cemitério judaico de Lisboa, depois de ter sido assassinado de forma violenta, no final da semana passada. Um amigo da família entregou-se à Polícia Judiciária (PJ) e confessou o crime, já depois do corpo da vítima ter sido encontrado no fundo de uma ravina com dezenas de metros, em Sintra, e Está em prisão domiciliária.

De acordo com a edição desta quarta-feira do Correio da Manhã, o alerta para o desaparecimento do quadro dos CTT aconteceu aconteceu na noite de sexta-feira, depois da sua esposa ter contactado as autoridades. A PJ abriu de imediato uma investigação.

Sem inimigos conhecidos, o CM refere que «naquela noite tudo apontava para o rapto». Contudo, esta tese acabou por cair por terra no domingo, com a descoberta do seu carro no fundo de uma ravina, na Praia da Adraga, Sintra. Dentro do veículo estava o corpo de Maurício Levy. Tinha sido assassinado com dez golpes de faca no peito.

De acordo com o CM, neste mesmo dia, o caso conheceu um novo desenvolvimento, com homem próximo da família Levy a apresentar-se às autoridades como o autor do homicídio.

Segundo explica o jornal, o crime terá acontecido na garagem da casa da vítima. Daí, o suspeito terá levado o corpo dentro do veículo do director dos CTT para Sintra, que foi empurrado para o fundo de uma falésia. «O objectivo seria que o veículo se incendiasse e tentar assim apagar os vestígios», disse uma fonte policial, ao CM.

Mas isto acabou por não acontecer e o cenário de crime ficou claro para os investigadores.

O suspeito foi interrogado no próprio domingo e terá confessado o crime. O indivíduo foi ainda ouvido pelo 5.º juízo do Tribunal de Instrução Criminal, ficando a aguardar julgamento em prisão domiciliária.

O jornal 24horas refere que o homicídio dever-se-á a motivos passionais, segundo a polícia. Contudo, estes não foram especificados.