Um grupo de trabalho vai definir normas de segurança para os serviços de obstetrícia, neonatologia e pediatria das unidades de saúde, anunciou esta segunda-feira a tutela, dois dias depois de um rapto de um bebé num hospital.
A criação do grupo de trabalho foi decidida por despacho hoje assinado pela ministra da Saúde, Ana Jorge, informou o Ministério em comunicado, acrescentando, sem precisar datas, que a primeira reunião «já está agendada» e que o «documento [com as normas] será apresentado com grande brevidade».
O bebé foi raptado sábado à tarde no Hospital Padre Américo, em Penafiel, tendo sido encontrado horas mais tarde. A presumível raptora vai aguardar julgamento em prisão domiciliária. Tratou-se do segundo recém-nascido raptado, em pouco mais de dois anos, neste hospital.
Apesar de considerar que «casos como o ocorrido este fim-de-semana no Hospital Padre Américo são raros», o Ministério da Saúde entendeu que, face à «gravidade» dos mesmos, «têm de ser reforçadas ao máximo, e uniformizadas, as medidas de protecção de quem utiliza os serviços de saúde», adianta o comunicado.
A tutela ressalva que existem unidades com sistemas de protecção, como pulseira electrónica, videovigilância e portas com trincos codificados.
Depois de mais um rapto, «trancas» nos hospitais
- Redação
- - LM
- 16 jun 2008, 22:40
Governo vai definir normas de segurança para serviços de obstetrícia, neonatologia e pediatria
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